sexta-feira, 1 de julho de 2016

Oficina virtual


Para quem não pode comparecer a nossa apresentação e aprender como registar uma música e os documentos gerados, clique na imagem para assistir a nossa oficina virtual.


Para complementar a apresentação virtual, leia nosso trabalho final
Precisando de mais ajuda para criar e registrar uma música, clique aqui.




sexta-feira, 24 de junho de 2016

Trabalho Final


                                 
                               
                                Universidade de Brasília - UnB
                       Faculdade de Ciência da Informação - FCI
                   Diciplina: Diplomática e Tipologia Documental 
                           Professor: André Porto Ancona Lopez

                                    Grupo: Diplomática Sonora

                                                Semestre: 5º

                                      Integrantes: Bruno França
                                              Felipe Henrique
                                      Lucas Antonio Andreozzi
                                               Rodrigo Frazão




Através da disciplina de Diplomática e Tipologia Documental, fomos aconselhados a formar a Diplomática Sonora, criando um blog para a execução das diversas atividades, e produzindo a oficina proposta pelo docente André Porto no decorrer do semestre.O tema que foi escolhido para a consecução das tarefas é a relação que a Arquivística tem com a música, como a Diplomática e a Tipologia influenciariam administrativamente e legalmente na composição e registro de uma música.
Como parte de uma das grandes tarefas da disciplina, fizemos parte das oficina arquivísticas realizadas no dia 17/07/2016 (sexta-feira) no Instituto Central de Ciências Ala Norte (ICC Norte), localizado na UnB - Campus Darcy Ribeiro.Contamos com a presença de alunos de vários cursos da UnB, e também alunos de universidades de outros estados como da Bahia e Paraná, que conheceram algumas questões que envolvem o registro de músicas e prestigiaram a apresentação de nossa amiga Helô, tocando músicas autorais e covers com seu ukelele.














Nesta oficina demonstramos como se registra uma música e o que é necessário, além de analisar e explicar os aspectos diplomáticos e tipológicos que envolvem os documentos gerados através do registro da música. A partir do registro de música realizado, demonstramos aos interessados os meios possíveis para registro de música, além de explicar a importância da diplomática e da tipologia para a analize e validação do documento gerado. 

Quem é o  Autor? A letra é um documento?

Após decidir o tema da oficina, entrmos em contato com  a Heloísa Ferreira, aluna de Arquivologia cursando o 3º semestre. Cantora e compositora em incio de carreira, no entanto nenhuma de suas obras tinha sido registrada ou divulgada anteriormente. Então a Diplomática Sonora decidiu registrar e divulgar o talento dela, e usar os documentos gerados produção nossa oficina.

Todos nós realizamos atividades das mais diversas naturezas e documentos são produzidos no decorrer do tempo como resultado, ou produtos dessas atividades.  A música feita por ela
é considerada um documento de arquivo por se encaixar nas atividades musicais de composição, e é atribuído um valor a este documento, por se tratar de uma obra artística, portanto esta música faz parte do arquivo pessoal dela.


Letra: Mais um dia - Budelô (clique na imagem para melhor visualização)


Como Registrar uma Música


O registro pode ser realizado pela Biblioteca Nacional, que fornece um certificado de registro de obra, ou por sites (como o registrar música online), que fornece prova de autoria, popularmente chamado de registro com assinatura digital, com cerificação digital do ICP BRASIL (infra estrutura de chaves públicas).A obra intelectual não necessita estar registrada para ter seus direitos protegidos. O registro, no entanto, serve como início de prova da autoria e, em alguns casos, para demonstrar quem a declarou primeiro publicamente.

Para realizar o registro pela Biblioteca Nacional é necessário preencher os formulários e requerimentos, que estão disponiveis para download no site www.bn.br/servicos/direitos-autorais , com os dados pessoais e informações sobre a obra a ser registrada e leva-los em mãos ouenvia-los via correio ao orgão. É necessário pagar uma taxa de registro no valor de R$ 20,00 para efetuar o registro. A Biblioteca Nacional então envia o Certificado de Registro no seu endereço.

Atrvés do site registrarmusica.com.br é preciso efetuar o cadastro, adquirir o crédito (no valor de R$ 9,90), e então enviar o arquivo de áudio em MP3 e a letra da obra para base de dados do site. Após o prazo estimado o site enviará para o email cadastrado o Comprovante Digital de Registro, com certificação digital da cadeia ICP-BRASIL.

Ao passo em que as atividades de composição e registro de músicas e a relação com as disciplinas eram mostrados em nosso estande, ao lado os visitantes puderam contemplar um show ao vivo da Helô, cantando as músicas de sua autoria e que fizeram parte do processo de registro feito por nosso grupo.

Relação Arquivologia - Música

CONCEITOS BÁSICOS

Arquivologia: Ciência que estuda as funções do arquivo, os princípios e técnicas a serem observados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos. Também chamada de Arquivística;
Diplomática: Disciplina que analisa estrutural formal dos documentos afim de definir sua natureza jurídica em relação à formação e ao seu efeito. Um documento diplomático é um registro legitimado de um fato administrativo/júridico;
Tipologia Documental: Aplicação das funções arquivísticas de classificação, avaliação e descrição numa série documental, derivada da configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou. Se preocupa com o entendimento do contexto e do produtor arquivístico do documento;
Produtor arquívistico: aquele que está de posse do documento


Diplomática
Área que tem como objeto a estrutura formal dos documentos.
Dessa forma, procuramos aspectos visíves no Registro de Música que demonstrassem a atenticidade desse documento. Como o Registro de Música foi realizado pelo site, nosso arquivo encontra-se em suporte digital, onde contamos com o aspecto formal padrão do documento e principalmente com a cahve digital ICP Brasil, que garante a validação do registro.

ANÁLISE DIPLOMÁTICA
  • Denominação (nome): certidão de registro de música;
  • Espécie: certidão;
  • Gênero: textual;
  • Forma: original;
  • Formato: digital (.pdf);
  • Suporte:  pen drive;
  • Sinais de validação: assinatura, logo, número de registro, chave ICP Brasil


ANÁLISE TIPOLÓGICA

Conjunto de elementos formais que caracterizam  um documento de acordo com as funções que 
se destina.
  • Fundo arquivístico: Heloísa Ferreira;
  • Espécie: certidão;
  • Tipo: certidão de registro de música junto à órgão competente;
  • Função arquivística: comprovar que a música criada foi devidamente registrada.

TRÂMITE

Todos nós temos ciência de que todo o processo de composição, registro de uma música, gera algum documento, assim como boa parte de nossas atividades e das atividades de uma instituição. No nosso caso, iremos nos ater a três tipos documentais: os documentos relacionados à letra da música, o comprovante de registro no órgão competente, e o certificado de registro de música recebido do órgão.









Para você que não pode participar da nossa oficina, criamos a oficina virtual!






sábado, 11 de junho de 2016

Prévia da oficina

Na próxima sexta feira 17 de junho, os grupos da disciplina de Diplomática e Tipologia documental irão apresentar as oficinas finais da matéria no Ceubinho (ICC Norte).

O Diplomática sonora transmitirá a todos os conhecimentos adquiridos com as disciplinas, Diplomática e Tipologia Documental e Arquivo Permanente I , através do nosso tema que é música. Especificamente estaremos abordando a questão do registro de uma música, sua composição (letra e som) até o seu registro junto a um ente competente para essa função.

Mas o que isto teria a ver com a Arquivística, e mais ainda, com a Diplomática e Tipologia Documental? Pois bem, para relacioná-los, é necessário destacarmos alguns conceitos:

Diplomática: análise da estrutura e da autenticidade de documento arquivístico;
Tipologia documental: estudo das relações entre os documentos (produzidos e recebidos), as atividades e funções e o produtor arquivístico;
Proveniência: princípio arquivístico em que os documentos de um fundo não pode se misturar aos de outro;
Organicidade: relação natural de um documento com as atividades que o levaram a ser criado dentro de uma instituição;
Naturalidade: acúmulo natural dos documentos arquivísticos de acordo com as funções e atividades da instituição;
Autenticidade: diz respeito à criação de um documento e às qualidades que o legitimam para exercer sua função administrativa;
Unicidade: qualidade de um documento ser único no grupo documental a qual pertence;
Fundo: conjunto de documento (de qualquer suporte e formato) produzidos e recebidos e utilizados por uma pessoa (física ou jurídicas) no exercício de suas funções e atividades;
Produtor arquivístico: detentor do documento arquivístico.

Uma música até chegar ao seu formato final passa por um processo de composição, ou seja, criação de uma letra e melodia. Através dessa atividade de criação surgem rascunhos de letras, partituras até virar um documento formal e se tornar autêntico. Esse documentos são únicos dentro contexto em que foram criados, juntamente com a certidão de registro gerada através do seu registro da música num órgão competente para essa finalidade. Além disso fazem parte de um fundo e claro não podem ser misturados com o fundo de uma outra pessoa; refletem as atividades do produtor arquivístico.

Abaixo seguem as análises diplomática e tipológica do registro da música:

Diplomática

Denominação (nome): certidão de registro de música;
Espécie: certidão;
Gênero: textual;
Forma: original;
Formato: folha avulsa;
Suporte: papel;
Sinais de validação: carimbo, assinatura, logo;

Tipológica

Fundo arquivístico: Diplomática Sonora;
Espécie: certidão;
Tipo: certidão de registro de música junto à Biblioteca Nacional/Registre Aqui (nome do órgão que registrou);
Função arquivística: atestar que a música criada foi devidamente registrada no órgão competente;
Produtor arquivístico: Diplomática Sonora

Roteiro e metodologia da oficina:

Nossa oficina se estrutura sobre o registro de música e pesquisas bibliográfica sobre o tema, na análise tipológica e diplomática dos documentos gerados na criação e registro de música. Apresentando estes conteúdos de forma simplificada e clara para que todos possam compreender.

Na apresentação da oficina os tópicos a serem levantados sobre o tema são:

  • A importância de se registrar uma obra
  • Explicações sobre Registro oficial e Direito autoral
  • Como registrar uma música e  os documentos gerados através de Fluxograma Bizagi
  • Contextualização entre o tema da oficina, arquivística, diplomática e tipologia Documental
  • A diplomática como ferramenta contra plágio
  • E apresentação de música autoral, registrada por nós.
Oficina virtual:

A oficina virtual seguirá o mesmo roteiro da presencial, faremos registro da apresentação do grupo e disponibilização do material utilizado na apresentação e distribuído entre os espectadores.



sexta-feira, 10 de junho de 2016

Hora da Revisão

Como atividade proposta pelo blog mãe Diplomática e Tipologia Documental - UnB, analisaremos o blog do grupo Titias DTD.

Abaixo segue os questionamentos junto com as respostas quanto à usabilidade, assunto, adequação do blog analisado.

1. O grupo apresenta os assuntos abordados são mostrados de forma a facilitar o entendimento do assunto abordado, fornecendo a fonte da informação.

2. O blog do grupo Titias DTD apresenta um blog com interface leve e agradável. A disposição de cores facilita a leitura e localização de elementos na página do blog. No entanto não localizamos o índice de postagens, o que dificulta a navegação em postagens mais antigas. Quanto às disciplinas de DTD e Arquivo permanente, o grupo apresentou uma evolução ao utilizar uma linguagem de fácil compreensão juntamente com os conceitos das disciplinas.

3. O grupo continua mantendo a usabilidade e por ser uma temática bem abrangente, envolvendo qualquer documento relacionado com viagens, conseguiram manter fidelidade ao tema e exemplificar na oficina os trâmites de uma viagem de intercâmbio. O layout, apesar de simples, não peca na hora de comportar as informações. Está bem usual e de fácil acesso ao conteúdo.


4. O blog aborda os assuntos de forma clara e objetiva, faz uso de imagens e fluxogramas para facilitar o entendimento dos assuntos abordados, para os leitores que quiserem se aprofundar no tema muitas postagens disponibiliza a bibliografia sobre o assunto abordado .Os temas são abordados de forma criativa, buscando passar para o leitor os tópicos de Diplomática e Tipologia documental.

5. No geral, o blog está muito bem elaborado, de fácil acesso à informação e às tags. A única crítica ficaria por conta da falta de uma padronização da formatação de textos nas postagens.

Pesquisa nos blogs discentes



PASSAPORTE NA MÃO E PÉ NA ESTRADA - O grupo fez um análise do     passaporte como documento de "identidade” mundial, o grupo escolheu países que exigem do brasileiro visto obrigatório para entrar no país. Os países escolhidos foram  EUA e CUBA, foi estudado  o procedimento para obtenção dos vistos, e além disso, o processo para obter o passaporte brasileiro também foi apresentado. O grupo analisou o passaporte no seu contexto arquivístico quanto a: padronização, prazo de guarda, validade, sinais de validação.Países que não exigem visto para brasileiros o controle é feito através de carimbos, um com sinal de ">" quando se entra e outro carimbo com sinal de"<" quando o brasileiro sai do país. O grupo escolheu um documento que desperta a atenção do público e da forma que foi feita a apresentação ficou bem claro o trâmite para se obter.

1000 GRAU - O grupo aborda a forma de controle do cidadão feita através da tributação, e para que o estado possa realizar essa atividade o estado gera muitos documentos, entre esses documentos temos o Cadastro de Pessoas Físicas. O estudo de caso feito pelo grupo foi justamente do CPF abordando sua história, foi feito também uma análise diplomática e tipológica do documento e a relação entre a tipologia e diplomática do CPF.O grupo descreve a dificuldade ao se trabalhar com esse documento, visto que ele é utilizado para várias outras atividades além da tributação.Durante a análise diplomática vários elementos foram destacados pelo grupo  como : espécie, características internas e externas e o trâmite do documento.O grupo faz uma analise muito boa do documento CPF, mostrado o contexto  de sua criação, faz uma análise diplomática e tipológica detalhada onde através da tipologia seja possível fazer uma classificação "natural" do documento, facilita também a criação de arranjos funcionais e tipológicos.

TRAÇO ATEMPORAL - Foi feito uma análise tipológica e diplomática da planta baixa do Memorial Darcy Ribeiro, o Beijódromo. Os alunos conseguiram a planta do prédio e através da diplomática e tipologia documental tentaram relacionar a arquivologia com a arquitetura. Durante a oficina os alunos criaram uma dinâmica onde após a explicação dos componentes do grupo sobre a diplomática e tipologia como o que é suporte, gênero e fluxograma o expectador deveria relacionar o documento com as etapas do fluxograma.

Comentários da prévia das oficinas físicas


Salus - O grupo ao criar uma bula descrevendo os princípios da diplomática e a tipologia torna a apresentação muito interessante, a ideia de criar as caixinhas de remédio e dar como brinde vai chamar atenção do público. Após chamar atenção do público será mais fácil mostrar para o leigo como é feita a análise diplomática e tipológica da bula de remédio. Outro aspecto a ser abordado é o processo de criação da bula e se esse documento é ou não de arquivo.


Titia DTD - O grupo irá montar uma apresentação simulando o processo para que o aluno faça intercâmbio, o foco é no trâmite dos documentos. A apresentação ficou dinâmica e chama a atenção do público, consegue prender a atenção do expectador ao acompanhar a atuação dos integrantes do grupo.  Durante a apresentação fica claro a tramitação dos documentos que vão autorizar o aluno a fazer o intercâmbio.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Fixando o Bizagi

Processo de realização de prova


Fixando o Bizagi

Processo de realização da prova na matéria DTD



Fixando o Bizagi (Felipe Henrique)

Apresentação do mapeamento de processos da disciplina de Diplomática e Tipologia Documental, do seu início até a realização da prova.


Obs.: clique na imagem para melhor visualização do mapeamento.

A atividade para elaboração de 3 perguntas  fundamentada na bibliografia da disciplina e as noções das atividades práticas realizadas em sala.

1 - Faça a análise diplomática de um cheque.










2 - As espécies documentais carta, cartão de crédito e cartaz são documentos diplomáticos?. Justifique.


















3 - Defina o que é tipo documental?


sexta-feira, 6 de maio de 2016

Classificação...

Classificação no plano do Conarq:

No plano de classificação do Conarq não existe uma classe que encaixe a fotografia. As classes principais são destinadas as grandes funções da instituição. Além disso, o plano não contem todas funções e atividades das intituições. Com isso é possivel classificar a foto em diferentes locais, gerando diversas interpretações. Isso se dá pois o plano não detalha a classificação até ao nível do tipo documental. Dessa forma o plano apresenta alguns aspectos negativos.

Plano de classificação do Senado:

 No plano de classificação do Senado Federal a classe referente à registros fotográficos está atrelada a divulgação. Dessa forma também não é a forma ideal de classificar. No plano o registro fotográfico fica dentro da função Comunicação Institucional. O plano do Senado já alcança a espécie e função, tornando-o um plano mais coerente com as demandas da intituição. 

53 Função Comunicação Institucional 
53.03 Subfunção Divulgação Institucional 
53.03.02 Atividade Produção de Áudio, Imagem e Programa 
53.03.02.17 Tipo Documental Registro Fotográfico

Atividade Piloto de Mapeamento


Como proposto pelo blog mãe Diplomática e Tipologia, fizemos um mapeamento do processo de postagem de atividades realizados pela Diplomática Sonora. O mapeamento segue abaixo:


Obs.: Clique na imagem para melhor visualização

Iniciando os mapeamentos de processos



O que é processo?

Processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. (Hammer e Clampsy, 1994)

E o mapeamento de processo? Qual a sua importância?

O mapeamento de processo é um método gerencial que visa melhorar os processos que já existem ou criar uma nova base voltada para os processos, oferecendo um melhor discernimento sobre pontos fracos a serem melhorados e também os pontos fortes dentro dos processos, permitindo assim fazer melhorias para melhor desempenho nas atividades e satisfação do cliente.

E o mapeamento na gestão documental, como fica?

Como nosso foco está voltado na diplomática e tipologia na parte musical, o mapeamento facilitaria na observância das atividades realizadas pelo nosso grupo, assim como nos documentos gerados no decorrer dessas atividades, afim de evitar transtornos que possam ocorrer durantes os processos, além de proporcionar melhorias para o projeto final da disciplina.

Bibliografia sugerida:

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de, Sistemas, Organização e Métodos: Uma Abordagem Gerencial, São Paulo, Atlas, 2006;

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Variação de contextos documentais

A Museologia, assim como a Arquivologia, tem grande importância na preservação da memória social, guardando informações geradas pela humanidade no decorrer de suas atividades. É uma disciplina que entra em contato com diversas areas de conhecimento, como a filosofia, história, sociologia, antropologia, biblioteconomia, arquivologia, arquitetura etre várias outras. Pode ser notada desde a Grécia antiga com museus para guardar informações dos mitos gregos, preservando seus conhecimentos, cultura e tradição. Desde então tem agregado seu imenso valor como expositor do legado histórico de diversas culturas, além de preservar assim a memória desses povos. Tendo hoje grande reconhecimento na preservação da cultura.

Com grande proximidade entre nossa disciplina (Arquivoligia) e a Museologia, podemos compartilhar diversos documentos de arquivo com meseus. Dessa forma foi proposto para o blog analizar os documentos escolhidos na postagem: Diplomática Sonora como fundo arquivístico, e decidir quais documentos caberiam na coleção de um museo.
Concluimos então que comprovante e o folheto não possuem características para entrar em uma coleção de museu, possuindo valor somente para nosso fundo. Já o blog pode ser considerado como peça de museu, expondo assim nossas atividades durante a realização da matéria Diplomática e Tipologia.

Diplomática Sonora como fundo arquivístco


Nesta postagem, iremos apresentar 3 documentos que fazem parte de fundo do grupo e propor uma classificação inicial para estes documentos.

Fundo Documental : Diplomática Sonora

Espécie
Função
Tipo documental
Documento 1
Blog
Publicação e avaliação das atividades propostas em Diplomática e tipologia Documental
Blog do Grupo Diplomática Sonora.
Documento 2
Comprovante
Demonstração de despesas
Comprovante de Pagamento - Motoboy
Documento 3
Folheto
Recordação de evento/ palestra relacionado ao tema do grupo.
Folheto de divulgação – Prêmio Profissionais da música 2016


Como complemento, o registro do workshop: O Valor da Obra - ministrado por Marisa Gandelman, Diretora Executiva da União Brasileira de Compositores, durante o Prêmio Profissionais da Música 2016 em Brasília.




Comparando os Planos de Classificação




O desafio que nos foi proposto nessa semana foi o de comparar planos de classificação, o grupo Diplomática Sonora fez a comparação dos planos de classificação do  CONARQ,  do plano de classificação do Senado Federal, Fundo Isaak Francisco Rojas e o plano de classificação da ANEEL.

                                                 

O Plano de Classificação de documentos de arquivo do Senado Federal é esquematizado segundo as Funções, onde os tipos e séries de documentais estão relacionados à área, função, subfunção e as atividades que criam o documento.
Para classificar um documento nesse plano, o primeiro passo é identificar a área que produziu o documento, se foi a Área Fim ou Área Meio. A Área seria um conjunto mais abrangente de funções que a instituição exerce para atingir determinado objetivo, como resultado dessa função são criados documentos arquivísticos.

No Senado Federal as áreas de atuação são duas: Área Fim é área finalística, motivo e razão da criação do senado, denominada de Área Legislativa, a outra é a Área Meio, está é auxiliar da Área Fim, dá o apoio necessário para que o Senado Federal desenvolva sua missão institucional.

A Função nesse plano de classificação é o objetivo ou finalidade do Senado Federal, representa as atribuições naturais da instituição. Na Área Fim são identificadas as funções de: Assessoramento Técnico Legislativo, Processo Legislativo, Atividade Legislativa e Fiscalizatória em Plenário, Atividade Legislativa e Fiscalizatória das Comissões, Atividade Política dos Senadores, Ordem e Defesa do Senado Federal e Atividade dos Conselhos.A Área meio são as atividades de suporte e são divididas com as seguintes funções: Gestão Estratégica da Atividade Administrativa, Assessoria e Consultoria Jurídica, Atendimento ao Público, Comunicação Institucional, Gestão de Documentos e Informações, Gestão de Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Orçamentária e Financeira
Gestão Materiais e Bens, Gestão de Serviços Gráficos e Editoriais, Segurança, Proteção e Policiamento e Gestão de Prestação de Serviços Complementares.

As funções da Área Fim e Área Meio podem ser subdivididas em  Subfunções e Atividades. A Subfunção  está relacionada a organização de atividades relacionadas a uma função.  A Atividade são as ações produzidas no exercício de uma função ou subfunção. 
Essas atividades geram documentos que associados a essas atividades são definidos Tipos Documentais. Então o Tipo ou Série Documental é o conjunto de documentos naturalmente produzidos  no exercício de uma atividade que produz e tramita e documento. O tipo documental é definido pela junção da espécie (configuração que assume o documento para a consecução de seus objetivos) relacionada com atividade que gera o documento. 
Esse Plano prevê quatro níveis até chegar ao documento, começa na função, vai para Subfunção, Atividade e por fim se chega ao Tipo Documental.
O sistema de codificação é composto por quatro campos numéricos separados por um ponto, onde cada campo representa um nível de classificação.
Assim, o primeiro campo refere-se às funções, o segundo às subfunções, o terceiro às atividades e o quarto aos tipos documentais, como no exemplo que se segue:

Código de Classificação
Nível de Classificação

54
Função
Gestão de Documentos e Informações
54.01
Subfunção
Normatização da Gestão de Documentos e Informações
54.01.01
Atividade
Elaboração de Normas e Diretrizes referentes à Gestão de Documentos e Informações
54.01.01.06
Tipo Documental
Manual de Gestão de Documentos e Informações
-------------------------------------------------------------------------------------------



                                                   


 No modelo de Plano de classificação do CONARQ o  código de classificação, as funções, atividades, espécies e tipos documentais estão divididos por assunto, estão estruturados e distribuídos de acordo com a função e atividades do órgão. Cada Função, atividade e assunto recebe um código, esses códigos refletem a hierarquia funcional das atividades desempenhada pelo órgão, definidas em classes, subclasses, grupos e subgrupos até chegar nos tipos documentais, esse esquema vai do assunto geral até chegar em um documento especifico. 
Nesse tipo de plano os códigos são os decimais, dividido em dez classes, subdividido em subclasses, grupos e subgrupos. As dez classes principais recebem 3 números inteiro, composta por 3 algarismos.
Classe 000
Classe 100
Classe 200
Classe 300
Classe 400
Classe 500
Classe 600
Classe 700
Classe 800
Classe 900

Exemplo de plano de classificação usado a Resolução 14 do CONARQ.

030 MATERIAL
- Incluem-se normas, regulamentações, diretrizes, procedimentos, estudos e/ou decisões de caráter geral.
     030.1 CADASTRO DE FORNECEDORES

031 ESPECIFICAÇÃO. PADRONIZAÇÃO. CODIFICAÇÃO. PREVISÃO.
CATÁLOGO. IDENTIFICAÇÃO. CLASSIFICAÇÃO (inclusive amostras)

032 REQUISIÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS REPROGRÁFICOS
(inclusive assinaturas autorizadas e reprodução de formulários)

033 AQUISIÇÃO (inclusive licitações)

      033.1 MATERIAL PERMANENTE
- Incluem-se documentos referentes a equipamentos, mobiliário, aparelhos, ferramentas, máquinas, instrumentos técnicos e obras de arte.
- Quanto à documentação bibliográfica, classificar em 062.
             033.11 COMPRA (inclusive compra por importação)
             033.12 ALUGUEL. COMODATO. LEASING
             033.13 EMPRÉSTIMO. DOAÇÃO. CESSÃO. PERMUTA

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O Plano de Classificação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) tem como base os assuntos, é balizado pela Resoluçao 14 do CONARQ. Nesse plano os assuntos são divididos em três categorias: Atividades amplas de gestão (.trata diretamente das metas institucionais), Atividades Meio (Refletem as atividades meio ou administrativas e financeiras e abarcando assuntos relacionados à Secretaria, recursos humanos, materiais e financeiros, comunicação e informação) e Atividades Fim (Nestes itens foram contemplados os assuntos relativos às atividades fim da ANEEL e por este motivo, refletem suas atribuições reguladoras e fiscalizadoras). As classes principais estão relacionadas a grandes funções correspondes a missão da instituição, em seguida temos as subclasses, grupos e subgrupos.  
O plano de classificação da ANEEL usa uma estrutura similar a do CONARQ dividindo os atividades por códigos hierarquicamente subordinados, de uma função mais ampla até a tipologia documental, sendo atribuído códigos nas divisões.
Exemplo de classificação usando esse código.

030 - Material e Serviços

                             030.1 - Cadastro de fornecedores

031 - Especificação, previsão, classificação e controle

032 - Serviços reprográficos
033 - Aquisição
                             033.1 - Material (permanente e de consumo) e serviços
                              033.11 – Compra
                                033.111 – Concorrência
                                033.112 – Tomada de preços
                                033.113 – Convite
                                033.114 – Inexigibilidade
                                033.115 – Dispensa de licitação
                              033.12 - Aluguel. Comodato. Leasing
                              033.13 - Doação. Cessão. Permuta

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O FUNDO ISAAK FRANCISCO ROJAS

 É um fundo pessoal de um militar naval argentino, foi dividido 6 funções: Personal, Carrera Militar, Vice Presidencia Provisional de La Nacion, Retiro Efectivo, Actividad Politico-Intelectual, Coleccion Bibliografica, Investigacion "Revoluición libertadora".  A metodologia adotada na elaboração desse fundo foi a descrita pela  ISAD(G) General International Standard Archival Description, ou Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. É uma norma desenvolvida pelo Conselho Internacional de Arquivos  que estabelece diretrizes gerais para a descrição arquivística, deve  ser usada em conjunto com normas ou recomendações nacionais existentes em cada país.  

OBJETIVOS PRECONIZADOS PELO ISAD AO SE CRIAR UM PLANO DE CLASSIFICAÇÃO
Assegurar a produção de descrições consistentes e auto-explicativas.
Facilitar a recuperação e troca de informação sobre documentos de arquivo.
Possibilitar a partilha de dados de autoridade.
Tornar possível a integração de descrições provenientes de diferentes entidades detentoras num sistema unificado de informação.

PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A descrição arquivística baseia-se no respeito pela proveniência e pela ordem original.
A descrição arquivística é um reflexo da organização da documentação.
A organização da documentação de arquivo estrutura-se em níveis hierárquicos, relacionados entre si.
Os níveis de descrição são determinados pelos níveis de organização.
A descrição arquivística aplica-se a toda a documentação de arquivo, independentemente da sua forma e suporte.
A descrição arquivística aplica-se a todas as fases de vida da documentação de arquivo, podendo variar apenas os elementos de informação considerados na descrição, e a exaustividade com que são preenchidos.
A descrição arquivística aplica-se igualmente a toda a documentação de arquivo, independentemente de ser produzida por uma pessoa colectiva, uma pessoa singular ou por uma família.

Exemplo de aplicação do plano de classificação descrito pelo ISAD no fundo Isaak Francisco Rojas.
 Zona de identificação (Descrição teórica descrita pelo  ISAD(G))
  • Código(s) de referência
  • Título
  • Data(s)
  • Nível de descrição
  • Dimensão e suporte

identificação área (Aplicação prática no fundo  ISAAK FRANCISCO ROJAS)

Referência: AR-MD-ARA-DEHN-FIFR-Personal.Recibos de ativos e despesas
Título: ativos e despesas Receipts
Datas: 1955-1962

Nível de descrição Série

Volume e apoio unidade Descrição: 1 caixa, papel


------------------------------------------------------------------------------------------
Zona de conteúdo e estrutura (Descrição teórica descrita pelo  ISAD(G))
  • Âmbito e conteúdo
  • Avaliação, seleção e eliminação
  • Ingresso(s) adicional(ais)
  • Sistema de organização

Conteúdo e estrutura da área (Aplicação prática no fundo  ISAAK FRANCISCO ROJAS)

Alcance e conteúdo:
Esta série inclui recibos de pagamento recebidas por Isaac F. Rojas desde que ele atua como Vice-Presidente interino da Nação, bem como o seu papel como militar. Em adição há várias despesas comprovantes Rojas, sua esposa e filha, como a compra do vestido.


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Zona de controlo da descrição (Descrição teórica descrita pelo  ISAD(G))
  • Nota do(s) arquivista(s)
  • Regras ou convenções
  • Data(s) da(s) descrição(ões)

Controle descrição área (Aplicação prática no fundo  ISAAK FRANCISCO ROJAS)

Arquivista 's nota: Compilado por Alan ferrugem
regras ou normas: ISAD
descrições Data: novembro 2014